Aliados defendem Bolsonaro fora do pleito de 2026 e já apostam em Tarcísio presidente
Postado 06/11/2022 06H41
O destino de Jair Bolsonaro (PL) depois que deixar o cargo já está sendo discutido por aliados de seu núcleo mais próximo, inclusive entre ministros, acionistas de empresas de comunicação e líderes religiosos. Muitos deles defendem que o presidente não seja candidato à sucessão de Lula (PT) em 2026, abrindo espaço para outros nomes de direita. A informação está na coluna de Mônica Bérgamo, em Folha de S. Paulo.
O governador eleito de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), emerge como a grande aposta desses aliados, caso faça uma boa administração e complete o mandato com aprovação alta entre os paulistas. Tarcísio conseguiria representar a direita de forma civilizada, desmilitarizada, ampla e menos radical que Bolsonaro.
O plano é convencer Bolsonaro a se transformar numa espécie de "Fernando Henrique Cardoso da direita", ou "um estadista" que tem prestígio e o poder de influenciar a escolha de candidatos de seu campo político –mas sem entrar na disputa eleitoral.
Seria preciso, portanto, convencer o presidente a vestir o figurino de grande liderança que abre mão de disputar votos nas urnas, mesmo tendo grande chance de vencer. Há uma certeza, entre os apoiadores do presidente, de que ele próprio cavou sua derrota ao defender bandeiras extremadas como o armamento da população.
A Voz de Santa Quitéria
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