Cinco partidos vão acionar Justiça Eleitoral contra Bolsonaro após atos do 7 setembro

Cinco partidos anunciaram que vão ingressar com ações na Justiça Eleitoral contra o presidente Jair Bolsonaro (PL) após os atos políticos alusivos ao feriado da Independência registrados nesta quarta-feira, 7. Em comunicados divulgados logo após o encerramento das manifestações, Psol, PT, PDT, Rede e União Brasil prometeram denunciar o presidente no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por abuso de poder econômico e político.
Os partidos alegam que Bolsonaro, candidato à reeleição, transformou os atos em comemoração à Independência do País, financiados com dinheiro público, em eventos de campanha. 
"Bolsonaro fez uso indiscutível de um evento oficial para discursar como candidato. Há abuso de poder econômico e político acachapante, com o uso de recursos públicos, de uma grande estrutura pública, para fazer campanha", dizem os advogados que representam a Coligação Brasil da Esperança, que tem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como candidato.

O senador Randolfe Rodrigues (Rede), coordenador da campanha de Lula, afirmou que a participação de Bolsonaro nos eventos oficiais se transformaram em "atos explícitos de campanha e que ofendem a Pátria". 

O PDT já havia solicitado ao TSE que investigasse possível uso do fundo eleitoral a que o PL, partido do presidente, têm direito no financiamento das caravanas de apoiadores que participaram dos atos em Brasília. 

O União Brasil, que tem como candidata a presidente a senadora Soraya Thronicke, também vai pedir ao TSE que Bolsonaro seja proibido de usar as imagens captadas nas manifestações na propaganda eleitoral da TV. No Ceará, o partido é presidido pelo candidato a governador Capitão Wagner, que embora tenha ampla base de apoio bolsonarista, não compareceu ao ato a favor do presidente realizado na Praça Portugal. 

O Povo

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