TSE abre inquérito para apurar ataques à legitimidade das eleições
O Tribunal Superior Eleitoral
(TSE) abriu hoje (2) um inquérito administrativo para apurar ataques ao sistema
eletrônico de votação e à legitimidade das Eleições de 2022.
A investigação vai apurar
fatos que podem configurar abuso de poder econômico e político, propaganda
eleitoral antecipada, uso indevido dos meios de comunicação, fraude e condutas
vedadas a agentes públicos.
Além disso, o plenário aprovou
documento assinado pelo presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso, e
encaminhou ao Supremo Tribunal Federal (STF) uma queixa-crime contra o
presidente Jair Bolsonaro.
No documento, que foi
endereçado ao ministro Alexandre de Moraes, Barroso pede a apuração de
"possível conduta criminosa" relacionada à live transmitida pelo
presidente na semana passada. Moraes é relator do inquérito que apura
divulgação de informações falsas e ataques ao STF.
Na transmissão, foram
apresentados vídeos de eleitores que foram às urnas em eleições anteriores
apontando supostos indícios de fraudes na utilização da urna eletrônica.
TSE
Mais cedo, todos os 15 ex-presidentes do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) desde a promulgação da Constituição de 1988 assinaram nota em que defendem a lisura e a segurança do atual formato das eleições no Brasil, realizado por meio da urna eletrônica. O documento é assinado também pelo atual presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso, e por dois futuros presidentes, os ministros Edson Fachin e Alexandre de Moraes.
O Povo